Visando parceiros (amigos) na boa terra do nosso Mato Queimado e, no mais amado, de todos, o Caibaté
O Caibaté, para quem ainda não sabe, fica ai pertinho do Caró ou, o Caró fica perto do Caibaté a ponto de estar localizado dentro dele, do município.
O Caaró, para quem por tonto não saiba, é o local onde os guaranis, em tempos indos, mataram barbaramente dois até então, amigos e depois, mataram outro que, como os primeiros, foram todos enquadrados posteriormente como mártires.
Mártires, porque acabaram vendo suas vidas suprimidas por uma causa que julgavam justa e a melhor para o seu povo. No caso, os próprios guaranis.
Perto de Caibaté, terra do Santuário do Caaró, fica o município de Mato Queimado, a uma distância calculada em pouco mais de 3 a 5 mil passos uma cidade da outra. A pé tu vai ou, volta de uma a outra em pouco mais do que 30 minutos, isso andando em marcha lenta.
Aí o povo corre, não anda a bem que se lembre.
Mas, na companhia do Engenheiro Agrônomo, Jean Sartori, saímos do povo de São Miguel dando as costas para o astro rei e, no clarear do dia já varávamos a tenda de vendas do Cláudio que diz querer ir para Santa Rosa, mas ainda vende o arvoredo a beira do maior morro de pedras no município e, logo chegamos ao Restaurante do Antônio; que é bar também.
Servidos com um lanche dos melhor e um licor de uva e do alambique, seguimos rumo ao .. Caibaté.
Eta povo dos nossos, os caibateenses.
Já na Agropecuária Stöfeles, fomos encontrando amigos. Amigos de puxar na mesma canga; de afiar tesouras de cortar pelo de ovelha só de olhar.
Na Stöffells, o proprietário Sandro que, a cada pouco vende da aveia, milho, sorgo, sementes, ferramentas, de tudo, nos apresentou o Alfredo, afiador de tesouras. Mas só afia tesoura de marcas, importadas da Alemanha, castelhanas, americanas, enfim, das melhores marcas e procedência, relíquias que valem um aglomerado de lanudas pela raridade e que são aí vendidas a preço de tesoura.
Como aí muito é a um preço … caibateense, entendem, também na Stöfells, você encontra facas, de totó tipo, procedência e marcas, afiadas a toda a prova.
Daí, passamos na Canto Verde que, ainda é Floricultura, mas de tanto que cresce pedimos que nos caracterizem se acrescentamos a palavra Magazine ou Shoping, mas a cada dia mais linda e com ofertas variadas.
Seguimos então em direção a Mato Queimado.
Ao tu passar a Santa, à esquerda, você já vislumbra na baixada uma poeirinha das gadanhas, enxadas, tudo enfim, movimentado para a construção da princesinha do Ijuí, a linda Mato Queimado.
De braço em braços, chegamos ao prefeito, Joaquim Bourscheidt que nos recebeu – a mim, jornalista do Liberdade – O Jornal e nosso parceiro, o agrônomo da Agro Brasil, Jean Sartori.
Perguntamos ao prefeito, Joaqui, do que seria as obras em desenvolvimento logo na chegada da cidade, motivo da polvadeira toda e soubemos da construção de um caminhódromo que dará – certamente -, maior brilho aos inúmeros ipês que teimam em florescer em determinada época do ano.
Também nos contou das obras que estão acontecendo junto ao Clube da Cidade, o São Luiz onde a Ferraria Fengler, do Renê, que é primo do padre que ajudou o povo lá em São Miguel por algum tempo, e que agora aquela que até há pouco tempo atrás era considerado uma pequena empresa, veio a se transformar no que é hoje: uma potência. Fama conquistada pela qualidade de seus serviços, como a de outras empresas do município matoqueimadense.
Também encontramos amigos, da Câmara de Vereadores no Mato Queimado, o Kola, funcionário da Casa que nos explicou sobre o teto moderno sendo instalado junto ao Clube da Cidade pela Fengler.
Retornamos ao Caibaté e visitamos a Topázio Relojoaria e Óptica, para completarmos detalhes de encomendas – óculos de graus – e, feito isso, seguimos até outra grande empresa, a Imobiliária Stöfells que, curioso, também nos repetiu das oportunidades de poder investir em São Miguel. Melhor explicando: de ampliar seus negócios para o município vizinho.
Também nos colocou de pronto, ele e sua esposa, de virem a fazer do tipo lá pra banda da Serra o que desaconselhamos de pronto:
-Não, lá não. Lá é para passear e, se o Stöfells for, “vai pra caixa logo”.
Bem, não precisa dizer que de expressão de lágrimas, foi pra esperteza em um pulo.
-Verdade, verdade. Se eu abrir algo lá na Serra, em poucos anos vou estar só na cadeira de rodas…
Nota: Não sei de onde o Paulo Stöfells me tirou esta, da cadeira, mas parece que convencemos a bela senhora e sua companheira a investirem mesmo aqui, no São Miguel, no Liberdade, por exemplo.
Os dois quiseram de novo saber de tudo. Se o Pedro ainda era o prefeito, se o “negócio dos balões ia de fato sair”; se as carreiras (?) dão grandes no município; se “aquele” das águas termais, como é que tá? E coisas assim que sempre nos perguntam.
Depois, nos contam que haviam devorado uma meia costela aí no Restaurante Três Missões, já desgrudada do osso, saída da brasa, hidratada com bom vinho e, que teriam vindo para São Miguel para voltarem encantados com o movimento que tem aqui a terra do melhor jornal da região e, do Tiarajú, o nosso saudoso Sepé.
Por fim, voltamos ao Restaurante do Antônio, pedir seu apoio para que nos ajude a não deixar nosso povo se ir ou, ao menos os que por aí passem, trazer de volta muito mais – como se fosse possível -, o que ainda levam daqui.