Mas afinal, qual é a melhor estratégia: negar, esperando que assim o mal desapareça na própria irrelevância ou, admiti-lo como vivo, presente e enfrenta-lo?
Tem os que dizem que todo o mal por si só acaba se anulando.
Tem os que dizem que “se os bons se calam, o mal se multiplica”.
Tem os que dizem que é melhor deixar correr frouxo que, com o tempo, as abóboras e também o bem e o mal vão se apascentar, não precisa ser repreendido com súplicas humanas.
Tem os que dizem que se não houver a ação, estaremos perdidos.
Recentemente vi e repriso aqui as palavras de um cidadão que morou em São Miguel das Missões, Léo Padilha, que escreveu: “Se fiz algum bem a alguém, este alguém não me deve nada; nem gratidão. E, se ele entender que deva fazer alguma coisa, deve ser fruto de sua própria consciência, afinal, eu fiz a minha parte e foi desta maneira”.
Como a mensagem já não temos mais, traduzimos aí o que o Pastor teria escrito e a nosso modo.
Pois bem, no mundo de hoje o que nos ensinam e aos mais jovens é que “o mal não precisa ser mais combatido. Que o certo é nos portarmos bem que a outra parte terá os benefícios e os prejuízos que possam haver, opte ele pelo lado que optar”. Se fizer o bem, receberá o bem; se fizer o mal, receberá o mal.
Será?
Lembro que em certa ocasião, aqui em São Miguel, recebíamos um grupo de pessoas que vieram orar por São Miguel e, que, segundo eles, o mal é uma questão de você admitir ou não tomar ciência de sua existência.
Pelo que provocou as orações dos dito cujos, já no dia seguinte a suas visitas, daria para se concluir que, “nada irrita mais o mal do que dizer ou, fazer de conta que ele não existe”. Até porque a partir daquele momento, chateado com tamanha desconsideração, parece que, por consequência, acabou de entronizando aí mesmo. Não sem antes levar quase São Miguel todo pelos ares.
Também há os que, como eu, acreditam que sem ação, sem oposição, sem enfrentamento, o mal se expande e, é justo o que ele quer. Não só “não ser visto”, mas deixado frouxo, a vontade. Fazendo isso matamos não o mal, mas Àquele que veio e deu a vida para nos salvar. Negamos não só a necessidade de sua vinda, bem como afirmamos que teria sido desnecessária.
Então, o que você tem a dizer sobre isso?
Você é dos que acham que o mal se elimina por si próprio ou,
Você acha que o mal precisa ser enfrentado, confrontado, reduzido com nosso esforço, pessoal e coletivo?