O individuo fanático vê as coisas pelas nádegas.
De tanto ele levar, desenvolveu uma anomalia física deslocando o nervo ótico da parte alta da cabeça, para a mediana do corpo – a nádega.
Isso por ser a parte menos sensível, menos dolorida.
Este fenómeno aconteceu pelo fato de tanto levar invertidas, o próprio corpo ocasionou este deslocamento.
Daí que estes indivíduos que, naturalmente se mostram curiosos e “abertos” para um debate, provocam uma parte, geralmente contraditória, dando a impressão que querem medir conhecimento a respeito de alguma coisa, de algo que defendem e necessitam demonstrar, mas que – e isso deixam oculto -, não tem o mínimo interesse de do embate extrair algo que porventura a razão pudesse levar a mudar sua própria opinião.
Sim, incapazes de mudar pois, ai, justo no traseiro, na parte traseira, o nervo ótico do doente já não consegue mais visualizar ou formar imagem de nada. Preferindo no entanto manter suas próprias convicções, já que não tem falta qualquer motivada pela velho sintoma da ingenuidade/ignorância ou até mesmo de alguma racionalidade.
Então, estes três elementos acima citados não lhes falta, mas sim a localização natural do nervo óptico que deveria se encontrar nos olhos a frente de sua face, mas fora deslocado para a bunda.
Daí que não adianta qualquer esforço ou argumento ao se alimentar esperanças que estes indivíduos, deformados, venham a mudar seus comportamentos. Dizem que com novo tipo de violência – alguns -, o problema físico (e mental) seria corrigido, o que não é indicado tanto pela medicina, quanto por qualquer um com o nervo no lugar.
Então, diante destas situações, o paciente deve ser tratado com calma, se possível não confrontado, mas pacientemente e passivamente concordar com suas convicções que logo ele dará sinal de “recolhimento intelectual” e, desgostoso com a reação estranha, deixará de provoca-lo ou, até mesmo continuar a confrontá-lo em eventual desafio de um tentar convencer ao outro de algo do qual acredite.