Na tarde de domingo, visitamos amigos, no Rincão dos Ribas, aqui, em São Miguel das Missões.
Em nosso destino, um matar saudades com uma de minhas comadres, Glorinha, antiga moradora da comunidade e que por hora reside próximo a praia de Torres.
Glória, que também tem grande parte da família na comunidade ribenha, reclama das saudades, mas que após a partida do marido e também meu compadre – Ede -, partiu para residir com a filha e o esposo olhando fácil as águas do mar toda vez que queira.
Também aí encontramos a família do Jonathan; do Valdeson, da Ereni e o velho amigo, Olivério que, por hora pede pela chuva para que o ar do clima mude e possa respirar ainda melhor o ar quase puro do Rincão dos Ribas.
Ao meio dia, tivemos a alegria de partilhar da mesa da familia Chiapinotto – Expedito e a Rosane – e, ver, ouvir e matar a saudade do Jonas, um menino muito querido e especial e que fez muita arte com o mano Tiago ora trabalhando lá pras bandas de Três de Maior e todos os amigos de escola frente à sua casa e que agora já se desmancha pela idade.
Jonas tem duas lindas cachorras, sendo que uma apareceu carregando os ossos e foi acolhida pela família.
Hoje, ela se ocupa em manter os lagartos “escapados” de parte dos cachorros que assustam latindo lá da AMIPA e que conforme o vento norte, parece estarem juntos, conta ele.
Desesperados os animaizinhos tentam se proteger até no galpão onde fazem guerra com a mãe na disputa para ver quem aproveita melhor os ovos das penosas que já nem descem mais os galhos já carcomidos de uma laranjeira, para não entregar a prole, os ovos e o couro para os bichos ali em cruzo e em direção a espaços mais confortáveis na vizinhança.
Visitamos ela onde ainda se reza o culto e as pessoas – com um olho na parede já rachada  e outro na oradora -, pedem que Deus mande chuva, fartura e colheitas boas e também que o forro não lhes caiam pela cabeça.        Também ouvimos sobre a comunidade, as dificuldades de reconquistarem o brilho antes alcançados nos prédios e festas comunitárias, “por ter uma comunidade pequena e pobre”, nos dizeres do Expedito, mas que ainda guarda alguma esperança que as dificuldades sejam superadas, principalmente àquelas legais que já dependem de recursos financeiros e trânsito forte e distante para atender as demandas burocráticas.Assim é nossas visitas a tantos amigos que deixamos aí e que quando tiramos um tempo para visitá-los, já saímos com saudades a mode não poder visitar a todos.

 

 

 

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