Aos poucos a população de nossos pequenos municípios vão se dando conta da PRECIOSIDADE que é possuir uma teta no serviço público, melhor ainda, na política.
Ser vereador, secretário, prefeito ou ter algum cargo que lhe permita uma boa renumeração é algo que a cada dia que passa tem um significado cada vez mais importante. Pois afinal, poderá significar conseguir a alimentação mais segura para sua família e até conseguir alguma gordurinha que lhe permita saborear alguma picanha no final do mês.
Dá para se dizer que afora o agro, os que conseguem tal façanha não passam longe daqueles que prestam algum serviço na atividade pública.
Assim, a inteligência há tanto adormecida, vem sendo vagarosamente despertada e aos poucos o povo vai se dando conta que candidatar-se a uma TETA aí não é só fundamental, mas prazeroso e altamente compensador desde que se logre êxito.
Aqui em São Miguel isso praticamente acontece como os apegados a uma única sigla que a bem que se diga, já estendeu toda uma malha por tudo quanto é canto a ponto de eles próprios afirmarem que SÓ PERDEM ELEIÇÃO SE ELES MESMOS QUISEREM.
E, imaginem se querem.
Afinal é a segurança de que continuarão mamando em detrimento do resto dos desesperados que SONHAM COM A MESMA TETA.
Assim, andando pelas ruas de São Miguel encontrei uns que já tocados pelo viés da inteligência, como dito tão necessária, e que se lançam alegando indecisão e, àqueles que já estão a todo o vapor tentando localizar o viés que poderia leva-lo a auferir do veio que não é de OURO, mas que lhe dá uma vida semelhante: de nababo.
Isso porque uma vez conquistado o cargo, compromisso com eventuais propostas proferidas e já esquecidas é coisa para concursado.
A partir daí é deixar rolar o mês, ir receber a paga certa e, aguardar até o novo período de nova “seleção” para ver se continua ou não nesta que ao ver de alguns, virou quase uma verdadeira farra.
E, no caso daqueles que já experimentaram o que há de melhor, a SAUDADE judia e a ponto de os que ousaram desistir de tentar o regresso, hoje, estão muito mais espertos querendo voltar.
Já para os escravizados ou, àqueles que não demonstraram qualquer interesse em tentar A SORTE, o negócio é se conformar, tentar alguma coisa como um exame médico, uma cirurgia, um bolso melhor ocupado e por aí a fora antes da votação. O resto, será aguardar por mais 4 longos e infindáveis anos, para eles é claro.
Neste contexto entre os candidatáveis, ouvir deles propostas de que pretendem fazer caso venham a ver atendido seus desejos é coisa para ingênuo. A resposta será sempre… nada, nadico, nhente. Até porque além e não terem, a maioria não tem também o mínimo de intenção que não àquela, mais confortável para ele.
Assim, o Liberdade – O Jornal, vendo o bailado – como dissemos já mais inteligente -, das moscas pressentindo a presença da putrefa mas digerível carne, alertas, se esvorotam sabendo que se não tiverem o acesso este, terão quatro como servidores daqueles e ao invés do naco que come quem fez o L, terá que comer o couro de alguma penosa ou chupar o osso do qual o cachorro lá de casa sempre leva a culpa.
Então, vamos lá, vamos nos preparar para a candidatura seja lá pra que for, mas que nos permita sonhar em acessar a boa teta de nossas sempre fartas prefeituras. Se passar, poderemos passar também no banco e os próximos quatro metendo pau e jogando indiferenças pra cima do Liberdade.