Morreu …

Morreu de velhice, morreu de pechada, morreu de doença não curada, morreu pela doença atrasada, morreu pela velocidade, enfim, mais e mais vão se mostrando mortos nos tempos da modernidade.
Não importa a idade, não importa as causas, o que também não importa é que temos mais e mais gente morrendo; cedo também.
Outros, morrem a noite, na madrugada …
Mas, a medida que o número de mortes e de vivos para morrer vai aumentando e, que a idade, apesar dos recursos, vai sendo estrupada, vamos nos acostumando com a morte.
Tanto que tem veículos de comunicação ou, formadores de opinião trocando a .. paixão nacional – o futebol -, pelos anúncios de mortes. E o povo adora.
Adora tanto quanto notícias lamurientas sobre a vida “sofrida” do agricultor.
Sim, aí, o agricultor, até o grande, o marajá ou, àquele que é do agro mas que por pura inteligência sindical, se resolveu enquadrar até os sobreviventes bem menores com o título de tamanha nobreza.
Assim, com o Rio Grande indo para as cucuias, mais depressa do que no seu velho quadro de normalidade e, o futebol ora se degringolando, o noticiário renovador do número de mortes tem ocupado as páginas principais dos pequenos, médios e até grandes jornais.
Lá na capital, Bolsonaro e o Moraes disputam, palmo a palmo quem irá primeiro nas expectativas do povão. Mas, aqui entre nós, “Xandão” não é Teorí, não é Tancredo e muito menos um Ulisses ou, Roberto Campos. Esse tem tudo para ir longe e nos, todos, se facilitar, para o saco. Com Bolsonaro junto.

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