Se aproxima o grande evento do Balonismo em São Miguel das Missões; outra vez.
E, com ele, a fartura tão elogiada pelo comércio local, mais especificamente, àqueles que se dizem prestigiar pelos efeito do segmento Turismo.
Como da vez passada, as vendas, principalmente de alimentos, quinquilharias tantas, acontece a rodo e para o delírio da comunidade local, culturalmente grata, por ocasiões do tipo e que traz muitos benefícios a seu favor.
Dizer que não trás, aí, nem seria recomendado, pela experiência.
Mas a verdade é que vivemos uma espécie de bolha, nas Missões e, mais presente do que qualquer outro lugar, dos frutos do otimismo local, o que é bom.
Assim, após dois anos de seca, crentes que a nova safra que ora se finaliza em recolher para dentro dos galpões, o movimento do capital já hidrata ruas e a população do pequeno município que detêm as ruínas, chamadas aí perto de “Ruínas de São Miguel”.
Tal referência não tem nada a ver com o povo que vê sua cidade creescer, imóveis de valorizarem e maior agilidade na troca de mãos, favorecendo a especulação devido ao alto trânsito do dinheiro em mãos dos locais, como dissemos, culturalmente gratos e, de certo, com suas razões além destas.
Se por um lado machucou alguns destes a não realização de outro evento, a chamada Expofeira, até porque más línguas deixariam escapar que o custo financeiro para a comunidade seria dado, por fim, como quase insuportável, aí vem este que se soma ao da Esquadria da Fumaça que encantou – dizem -, cerca de 15 mil pessoas que teriam prestigiado o evento no município. Uns, como nós, vimos menos.