O Liberdade visita frequentemente e voltou ao município conhecido como Coração das Missões, o querido Caibaté

Aí, por um contratempo, acabamos fazendo e encontrando amigos.
Curiosos, fomos até eles e, na prosa larga que se estendeu, acabamos gravando alguns vídeos para divulgarmos e espalharmos notícias de nossa gente para toda a nossa gente “perdida” por este país a fora.
Na conversa, chamou-nos outra vez a atenção outra vez alguns fatores típicos da região:
a)O mundo imaginário da maioria deles, induzidos pela tal divulgação do Turismo onde “todo mundo os veria”, continua forte na região e alimentado pelas tradicionalíssimas mídias e políticos locais.
b)O mundo deles, dos caibateenses como tantas outros povos de municípios periféricos deste nosso país, um sequer sabe do outro que não àquilo que é levado ou pelos jovens em suas interações possíveis uns com os outros ou, outra vez, através dos políticos de cada comunidade. O LOJ veio, com esforço que “só Deus sabe”, dar início a quebra deste tabú ou, melhor, tentar resgatar este esforço pois, no passado, quando a midia era e merecia também um maior respeito, isso já havia sido tentado e com êxito pífio pois, na grande maioria das vezes, estava sujeito a o mando e interesse de figurões políticos. Aqui, “nos campos” ainda persiste este viés.
c)Também é visível a dificuldade que o gaúcho tem em lidar com o tema … cercado.
Se você quiser ver um gaúcho “sair pelas botas” é mencionar um limite onde ele – mesmo no imaginário -, precisar se aventurar. Cerca, limite, privação da liberdade não é muito com nosso povo, mesmo ainda nos dias de hoje.
d)O gaúcho não gosta de (principalmente) carne ensacada.
Se quiser te comunicar com ele, considere o seu direito sacro de te questionar. De concordar, discordar e, mesmo com o freio imposto centenáriamente por seus mandos coronéis, que o fizeram um tanto contidos, te coloque de pronto para que esta manifestação, até na forma explosiva, aconteça.
Povo calmo e hospitaleiro, ovelha cevada se de tão dócil, mas que não lhe faltem os motivos para sentir-se humilhado quando, em isso ocorrendo, “se encafifa” de tal modo que não sobrará muitas alternativas que  ir a farmácia mais próxima tentar um calmante para o paciente.
Mas foi nesse contexto, de prosa e amizade que, graças ao apôio de nossos parceiros – a Óptica Topázio; Floricultura Canto Verde; Ferraria Fengler e a Agropecuária Stöfells a realização deste trabalho.

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