Ontem a montanha foi a Moisés.
O Liberdade visitou Moisés, digo, a família Herter, artesão aqui de São Miguel e raízes lá pras bandas do Caibaté, SLuiz Gonzaga e outros, fora do Estado inclusive.
Quanto a montanha, do ditado àquele que diz que se Moisés não vai à montanha, a montanha é que irá até Moisés. E, assim fazemos com o nosso povo. Por vezes, é claro.
Visitar Moisés, digo, José e a esposa Inês, é sempre uma alegria. Recebem o visitante com alegria e, se facilitar, ainda hospedam o vivente por uns poucos trocados.
E ainda por cima você poderá apreciar a vista do Stotenger do Pippi, parecido com o outro lá da Inglaterra. Sim, deve ser isso…
Mas o fato de você se aventurar na direção do anfitrião, José, ao se deparar com a vista, da casa e do jardim, você já pode imaginar que o arrepio ai e que se sente forte logo acima, não é dos mais tênus. Vem beleza e criatividade pela frente.
Já o desenho da casa, projetada por um famoso arquiteto que veio morar aqui, lá das bandas do Caibaté – Coração das Missões – e, terra dos Stöfells; da Topázio e tantos amigos, diz ao visitante e aos gritos o que é “aconchego”.
O artista ao dedilhar os traços arquitetônicos da mesma, já ia projetando também como faria réplicas do Sepé. Depois das Casas logo acima, enfim, da simbologia toda do referido e respectivo contexto.
Nas mesas, nas salas e nos apôios, tantos, as obras do artista que ainda não tomaram o rumo da caixa para serem enviados Rio Grande e, claro, Brasil afora.
Enquanto Inês prepara o mate, ao sorver o primeiro trago, me vem a pedra que faltava para atar lembranças e relacionar, agora certo, a praça da cuia aí em frente com o monumento lá do povo de Gales.
Como memória é o que me falta e, ainda há pouco, por bem informado já havia invadido uma alta reunião do ainda mais alto comando das FA, me equivocar com o que temos ao largo do largo trecho da rua que permite o acesso a Casa de Pouso e, estadia mais famosa de São Miguel, me auxilia no somatório de aprendizados que vai acontecendo no decorrer da conversa:
-“Jesuis, Sartori, sofreu bastante aqui na terra porque quando ele tava lá no céu – é o que dizem pelo menos -, costumava dar banho nos irmãos todo o sábado, com sabão de tripas. Melhor, feito com miúdos com tripas – e, portanto, quando ele veio aqui para salvar os pecadores, ele passou aquela perenga toda”, teria dito Moisés!
Como temos alertado, aos leitores é claro, por vezes a mente falha não só em ver o monumento à erva que, por sinal, morreu quase toda e aí também, ao redor do Stonenger e por falta d’agua (disseram) ou, por falta excesso de … mato (capoeira), a relação ou citação dos eventos tratados por ocasião de nossas prosas, por nós traduzidas, pode que venha a sofrer leve alteração.
Mas, como nos alerta o anfitrião (àquele que recebe…), por ter uma base de fé fundada na religião espírita, a mesma de outro caro do município e médico renomado que alega saber do paciente o que o mesmo tem antes mesmo que force o trinco da porta do quadrado onde será orientado.
Assim, relatado os eventos e justificados as escassas dificuldades de o povo ler o que o espírito (e temos três) do LOJ escreve, sobre a comunidade de São Miguel das Missões, não esquecendo de atender a sugestão do prefeito, de mostrarmos o que São Miguel tem de bonito, aí vai algumas imagens pra começar…