PP y PT, muitas diferenças?
Possivelmente menos do que se possa imaginar. Ao menos na prática.
No método, sim, aí são bastante diferentes.
Na prática, entre as lutas, a de manter o pobre um ao lado, para “ajudá-lo” depois de ele contribuir com a própria presença, e para o outro, manter o pobre reduzido e ausente para engordar tanto que os mesmos possam viver só de olhar para o cada vez mais “gordo” e assim viver feliz e grato indefinidamente.
Ambos, na real, não gostam de pobre.
Um porque tem alergia a pobre e, procura não se misturar a eles. São elitistas, distanciam-se deles como o capeta da cruz.
O outro, por andar misturado a eles, assim que tem uma possibilidade de se alavancar e se bandear para o outro lado, não vacilará em usá-los como tripé e de sustentação para si próprio por todo o sempre.
Em ambos os lados, necessitam de seus grupos de abduzidos. Ou seja, dos fanáticos que de alguma forma se nutrem das migalhas deixadas por àqueles e que os diferencia do restante que – por suicidas -, não se curvam a nem um.
Um acumula, cada vez mais, para distribuir um dia. Quando não mais existir possivelmente.
O outro, busca desesperadamente acumular para que no céu os pobres que nem ele passem a ter o que ele porventura venha a conquistar.
Ambos são demagogos. Aliás, não só estes, como de resto, a maioria.
Apregoam o que não fazem. Convencem a fazer o que acredita trazer resultados só para eles próprios.
Um ensina a amar a Deus sobre todas as coisas; e ao próximo como ele não faz a si mesmo.
O outro, ensina que Deus é relativo e que repartir o pão entre os outros é o caminho. Não o pão dele.
Ambos se assemelham na necessidade de manter o povo … burro. Manobrável, abduzido, sem capacidade crítica e, mostrar ele é uma questão de conveniência para ambos os lados.
Se um exibe o pobre ao seu lado para tirar proveito, o outro, beija o pobre nos tempos de eleição.
Se um anda com o pobre desejando morte ao rico para que possa ocupar ele o seu lugar; para o outro, a pobreza é a sua segurança que terá quem atirar para o leão em seu lugar.
Um enche a casa de estátuas, de santos, para provar a Deus que está do lado d’Ele;
Para o outro, no meio de santos, enche a boca de hipocrisias para convencer que ele, humano como é, em “chegando lá”, fará diferente.
Ambos precisam de otários, a saber:
-Daqueles que acreditam nas lábias doces e humanistas, mas que mal dispensam as migalhas que porventura lhes sobre de suas mesas:
Daqueles que são seduzidos pela cantilena da igualdade na condição de vermes, com eles, doutrinadores, segurando a vela apagada pra escuridão.